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TELECOMUNICAÇÕES
Cade não aceita barrar compra da TVA pela Telefônica por ora
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) não aceitou o pedido
da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) para barrar temporariamente a compra da
TVA, que atua na área de televisão por assinatura, pela
operadora Telefônica.
O conselho entendeu que a
operação não oferece risco
de dano irreparável à concorrência. Para a associação,
a intenção da Telefônica ao
comprar a TVA é acabar com
as concorrentes que ameacem os interesses da operadora nos mercados de voz e
internet banda larga.
O conselheiro relator do
caso, Ricardo Cueva, avaliou
que, além de a operação necessitar de aprovação prévia
da Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações), não
há impedimento para a reversão do negócio no futuro,
caso o conselho entenda que
a parceria deva ser desfeita.
Em seu despacho, o conselheiro ainda afirmou que as
empresas informaram que
suas plataformas continuarão operando separadamente e independentemente até
o julgamento final do caso.
Para a Telefônica e a TVA,
a convergência tecnológica é
fato no Brasil, mas tem sido
até agora privilégio de apenas uma TV por assinatura.
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