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Disputa deve começar pela telefonia móvel
DA REPORTAGEM LOCAL
A fusão entre a Oi e a BrT
(Brasil Telecom) ainda depende da mudança do PGO
(Plano Geral de Outorgas),
que define as regras da competição no país, mas as mudanças já estão em curso.
Para Eduardo Tude, presidente da Teleco, consultoria
especializada em telecomunicações, os três grandes
grupos que disputarão o
mercado -Oi-BrT, Vivo-Telefônica e Claro-Telmex-
brigarão para ampliar a base
de clientes, e isso resultará
em queda de preços e maior
oferta de serviços.
Eduardo Roche, gerente
de análise da Modal Asset,
acredita que, num primeiro
momento, será a telefonia
móvel o principal termômetro da disputa. "A Oi chega
em São Paulo em junho desse ano com um modelo de
negócio que não subsidia os
aparelhos", diz Roche.
O plano da Oi que permite
falar R$ 10 e ganhar R$ 100
em ligações para celulares da
Oi e telefones fixos locais é
um exemplo de como o consumidor poderá ter vantagens, obrigando Claro, Vivo e
TIM a reverem sua estratégia, hoje focada na venda de
celulares subsidiados.
"Haverá uma onda de promoções, que, na prática, derrubará o custo por minuto de
cada cliente, levando a um
aumento do uso dos celulares," diz Tude. "Hoje essa estratégia ainda é discreta."
Os números do primeiro
trimestre de 2008 antecipam o novo cenário. Segundo a Teleco, a Oi foi a companhia que mais cresceu em
novos clientes -1,3 milhão,
contra os 326 mil que obteve
no mesmo período de 2007.
No quarto trimestre do
ano passado, o tempo médio
mensal gasto por assinante
foi de 76 minutos, índice que
subiu para 92 minutos no
primeiro trimestre de 2008.
(JULIO WIZIACK)
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