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Japão decide
manter taxas
de juros em
0,5% ao ano
das agências internacionais
O Banco do Japão (banco central) decidiu ontem manter as taxas de juros oficiais em 0,5% ao
ano, apesar das pressões por um
aumento para revigorar a economia do país.
A decisão foi tomada ao final da
reunião do conselho de política do
banco oficial japonês.
Segundo porta-vozes do banco,
a decisão foi por maioria e não por
consenso, o que abre a possibilidade de mudanças no futuro.
O primeiro-ministro japonês,
Ryutaro Hashimoto, se mostrou
recentemente partidário de que o
banco eleve os juros, o que aumentaria a rentabilidade nos bancos e atrairia investidores ao país.
A taxa está em 0,5%, seu nível mínimo, desde setembro des 1995.
Bancos
O banco japonês Long-Term
Credit Bank, confirmou ontem
que procura um sócio para fundir-se e anunciou um vasto plano
de reestruturação.
O Long-Term é o segundo maior
em finanças de longo prazo no Japão e enfrenta dificuldades financeiras.
Ontem, as ações do banco caíram 28,5% na Bolsa de Valores de
Tóquio. Os títulos já perderam
mais de 98% de seu valor desde
1987. O banco admitiu em março
passado ter créditos (de recebimento) duvidosos em torno de
US$ 10 bilhões. Alguns analistas
consideram que o valor real é ainda mais alto.
A quebra do Long-Term Credit
Bank seria a mais grave do Japão
desde o final da Segunda Guerra
Mundial, superando mesmo a da
corretora Yamaichi, no ano passado, no início da crise asiática.
Ontem, também, pelo menos oito dos maiores bancos japoneses
anunciaram a intenção de submeter a seus acionistas a decisão de
recomprar 10% de suas próprias
ações, para aumentar seu valor de
mercado.
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