PÉS NO CHILE
O Marfrig, que já atua no Uruguai e na Argentina, coloca os pés em definitivo no Chile. A empresa, que no ano passado comprou 50% do capital do frigorífico Quinto Cuarto S.A., acaba de adquirir os outros 50% por US$ 850 mil.

CARTUCHO A QUEIMAR
O Marfrig captou R$ 1 bilhão há três semanas no lançamento de ações na Bovespa e avisou que pelo menos 30% desse volume pode ser destinado a aquisições de novas empresas. Resta, portanto, muito cartucho para ser queimado.

CARNES EM ALTA
O preço das carnes voltou a subir ontem no mercado paulista. A arroba de boi foi a R$ 64, segundo o Instituto FNP. Já a arroba de suíno subiu para R$ 36 nos frigoríficos, conforme pesquisa da Folha. O aumento de preços se deve à redução de animais prontos para o abate.

VINHO FINO
O projeto de revitalização da produção de vinhos finos em São Paulo, iniciado há dois anos, entra na segunda fase. O Instituto Agronômico vai acompanhar o desenvolvimento das melhores variedades de uva para as principais cidades onde o projeto ganha mais força: São Roque, Jundiaí, São Miguel Arcanjo e Jarinu.

CLASSIFICAÇÃO
O projeto tem, ainda, a participação do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos), que vai classificar os vinhos produzidos na região e adequá-los às normas do Ministério da Agricultura. A busca de produção de vinhos finos envolve produtores, indústria, institutos de pesquisas e universidades, diz Adriana Verdi, do Instituto de Economia Agrícola.

EM BRAILE
Enquanto São Paulo busca a produção de vinhos finos, a Vinícola Miolo, que atua no Rio Grande do Sul e no Nordeste, começa a lançar vinhos com rótulos em braile. O primeiro a receber o rótulo será o Gran Lovara, produzido na Serra Gaúcha.

POUCO REFLEXO
A alta de preços do arroz no Sul ainda teve pouco reflexo no mercado paulista. Na próxima semana, no entanto, o reajuste poderá ser maior. A avaliação é do analista Romeu Fiod.

MENOS PROMOÇÕES
Fiod diz que as promoções na redes varejistas diminuíram em pelo menos 50%, o que se deve à oferta menor de arroz pelos produtores gaúchos.

AINDA EM QUEDA
A melhora de clima nas áreas de produção de soja nos EUA ainda faz o preço da oleaginosa cair em Chicago, embora em ritmo menor. O primeiro contrato recuou ontem para US$ 8,15, com queda de 0,6% no dia. Em relação há um ano, a soja mantém alta de 35%.


Texto Anterior: Leilão: Risco de falta de gás pode afastar investidores
Próximo Texto: TCU dá aval para governo privatizar rodovias
Índice