São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009

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Setor espera crescer o triplo do PIB em 2009

DA SUCURSAL DO RIO

Antes da crise, a expectativa era que a economia movimentada por pequenas empresas cresceria 7% em 2009, segundo o Sebrae-RJ. A previsão foi revista, e agora se espera expansão de 3%. A taxa é o triplo do que o governo estima para o PIB. Os pequenos negócios respondem por um quarto do PIB.
Um fator que pode contribuir é a entrada em vigor, neste mês, da lei do microempreemprendedor individual. Pelas novas regras, autônomos como costureiras e encanadores, que faturem até R$ 36 mil por ano, podem sair da informalidade, pagando até R$ 57,15 ao mês de tributação total, o que os habilita aos benefícios da Previdência.
O governo estima que tirará 1,1 milhão de pessoas da informalidade em um ano.
Pesquisa do Sebrae-RJ com a FGV mostra que 46% das micro e pequenas empresas do Rio avaliam o cenário como bom para os próximos meses. As que veem o futuro como razoável são 41%.
Há cinco anos, metade dos novos negócios fechava antes de três anos. Em 2008, eram 20%. O Sebrae acredita que esse percentual pouco mudará. "O perfil do empreendedor vem mudando. Ele tem escolaridade e mais acesso à informação e, por isso, é mais preparado", afirma Sérgio Malta, superintendente do Sebrae-RJ.
Velhas dificuldades persistem. Dos quatro empresários ouvidos, todos expandiram os negócios com recursos próprios e nem pensaram em financiamento. "O juro ainda é muito alto", diz o microempresário Zeca Bastos.


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