DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo comemorou a aceleração dos gastos com investimento, que cresceram 35% em relação a 2006, mas só executou até agora 19,5% dos recursos que tem para seus projetos prioritários, o PPI (Projeto Piloto de Investimento). Dos R$ 11,3 bilhões para obras e programas estratégicos, apenas R$ 2,2 bilhões foram gastos até agosto.
Para o período janeiro-agosto, o governo havia fixado R$ 3 bilhões como meta para a execução do PPI, que inclui principalmente obras de infra-estrutura e cujos gastos não entram no cálculo do superávit primário do setor público. Em 2006, essas despesas somaram R$ 1,6 bilhão nos oito primeiros meses do ano.
Dos recursos totais para investimento (R$ 38,4 bilhões), foram pagos até agosto R$ 11,2 bilhões, sendo a maior parte despesas contratadas no ano passado e liquidadas neste ano -os restos a pagar.
"O perfil da despesa de investimento do Estado está sendo alterado com o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Isso tem um prazo de maturação, mas já é possível ver uma aceleração", disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin.


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