São Paulo, terça-feira, 26 de outubro de 2004

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Petróleo atinge recorde, mas cede no fim do dia

Jean Philippe Ksiasek/France Presse
Agricultores franceses protestam contra os preços do petróleo


DA REDAÇÃO

Após bater novo recorde no "intraday" (durante o pregão), os preços do petróleo encerraram am baixa na Bolsa mercantil de Nova York. A causa para a volatilidade de ontem foi a greve dos petroleiros na Noruega, terceira maior produtora mundial.
Durante o dia, o temor de que a greve se prolongaria fez as cotações do produto subirem a US$ 55,57. À tarde, o governo norueguês anunciou que iria tentar um acordo com os trabalhadores para evitar a suspensão total da produção no país.
O mercado reagiu positivamente à notícia, e os preços do produto recuaram. Em Nova York, os contratos para entrega em dezembro encerraram negociados a US$ 54,54, uma queda de US$ 0,63 em relação ao fechamento de sexta-feira. Em Londres, o barril do tipo Brent fechou cotado a US$ 50,78, uma queda de US$ 0,44.
Os trabalhadores noruegueses marcaram uma reunião para a próxima terça-feira para decidir o fim da greve.
Também contribuiu para a redução a queda nas cotações dos combustíveis para calefação. Na semana passada, o temor era que, com a proximidade do inverno, não houvesse oferta suficiente para atender a demanda.
Para o analista Phil Flynn, da Alaron Trading, de Chicago, a queda pode ser explicada ainda pela realização de lucros. "Os investidores estão aproveitando para vender porque acreditam na elevação dos estoques dos EUA."


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