São Paulo, quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vaivém das commodities

mzafalon@folhasp.com.br

BEM ACIMA
Real forte e preços externos fracos indicavam exportações brasileiras de milho de apenas 600 mil toneladas no início do ano. A melhora no cenário externo e o apoio do governo na comercialização já elevam as exportações para 3 milhões de toneladas, apesar da moeda fortalecida.

CRISE NÃO ATRAPALHA
Os efeitos dos mais recentes problemas sanitários no setor animal podem ter feito estragos menores do que os previstos. As exportações de carne bovina continuam batendo recordes, alguns mercados foram reabertos para os suínos e as vendas externas de carne de frango ensaiam recuperação.

LADEIRA ABAIXO
O preço do frango não conseguiu se sustentar e voltou a cair. O quilo da ave viva foi comercializado a R$ 1,60 nas granjas. A perda do poder aquisitivo dos consumidores no final do mês e a diminuição nas exportações do produto justificam a redução nos preços.

EMPRESAS CONFIRMAM
Empresas ligadas ao setor confirmam. Ari Fischer, diretor da Alltech do Brasil, empresa que fabrica suplementos naturais para alimentação animal, diz que o faturamento da companhia registrou um bom crescimento no acumulado de janeiro a setembro deste ano.

NORDESTE EM EVIDÊNCIA
"Tivemos um excelente resultado no Nordeste brasileiro, pouco afetado pela suspensão das exportações", diz Fischer. No setor de bovinos e de suínos, houve melhora nas vendas para grandes produtores e confinamentos de gado.

PEQUENOS ANIMAIS
O setor de pets (animais de estimação) vem registrando uma demanda maior. As grandes fábricas de rações, principais clientes da Alltech, aumentaram sua demanda e ajudaram a empresa a compensar a queda nos segmentos de aves e suínos, diz Fischer.

BOAS PERSPECTIVAS
As perspectivas para o setor pecuário são promissoras no ano que vem. A análise é do pecuarista Ivan Zurita, da Agrozurita, principal vendedor de sêmen de gado simental da raça sul-africana. O pecuarista realiza no próximo mês um leilão de prenhezes na butique Daslu.

ARROZ MAIS CARO
A recusa de alguns produtores em comercializar o arroz pelos preços praticados no mercado local elevou o preço do cereal nas cooperativas do Rio Grande do Sul. O tipo agulhinha chegou a ser negociado a R$ 25,00 em Pelotas (RS).


Texto Anterior: Memória: Morre Bulhões Pedreira, autor da Lei da S.As.
Próximo Texto: Bolívia já admite adiar acordo com Petrobras
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.