São Paulo, terça-feira, 27 de janeiro de 2009

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Bolsa respira com dados americanos e sobe 0,99%

Dólar recua para R$ 2,31 e volta a acumular baixa no ano

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa atravessou mais um pregão de forte oscilação, mas conseguiu terminar as operações de ontem em terreno positivo, com alta de 0,99%, aos 38.509 pontos.
Os mercados acionários escaparam do vermelho nos principais centros financeiros, com destaque para a Europa. A Bolsa de Londres registrou valorização de 3,86%, puxada pelas ações do Barclays, que avançaram 73,2%. Em Frankfurt, os ganhos foram de 3,54%.
Alguns dados econômicos norte-americanos ajudaram a melhorar o humor no mercado. O índice de indicadores antecedentes dos EUA, que sinaliza o rumo da economia nos próximos meses, mostrou crescimento de 0,3% em dezembro. Também foi divulgado que a venda de casas usadas subiu 6,5% no mês passado.
Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones se apreciou em 0,48%. A Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,82%.
O dia menos tenso permitiu uma recuperação do real. No fim das operações, o dólar computava queda de 1,32%, cotado a R$ 2,31.
O Banco Central se manteve ativo e, além de vender dólares às instituições financeiras, realizou leilão para ofertar US$ 1,05 bilhão em contratos de "swap cambial" (títulos que pagam a variação do câmbio).
A moeda norte-americana passou agora a registrar depreciação no ano, de 1,03%.
Com os ganhos registrados pelos papéis de maior negociação, o índice Ibovespa chegou a alcançar alta de 2,45% no pregão de ontem. Mas, com a instabilidade do mercado, a Bolsa paulista não se sustentou em suas máximas, tendo chegado a marcar baixa de 0,79% no pior momento do dia.

Ações em alta
Quem resistiu bem ontem foi a Petrobras. Mesmo com o barril de petróleo em baixa em Nova York -onde caiu 1,59%, para US$ 45,73-, as ações da estatal se apreciaram: seu papel ON ganhou 1,23%, e o PN se elevou 0,89%.
A ação preferencial "A" da Vale terminou o dia com alta de 2,47%, o que ajudou a Bovespa.
Os papéis de Vale e Petrobras responderam por mais de 35% dos negócios totais realizados no pregão. O giro total de ontem ficou em R$ 3,05 bilhões.
Um dos destaques do dia foram as ações ordinárias do Banco do Brasil, que subiram 6,09% embaladas pelo informação de que uma mudança contábil autorizada pelo governo irá trazer ganhos a seus resultados.


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