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Mercado ganha US$ 115 bi em quatro anos
DA REDAÇÃO
O movimento do mercado
global de créditos de carbono
-que inclui, além das RCEs
(Reduções Certificadas de
Emissões) dos projetos de
MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), os papéis específicos do mercado
europeu e os negócios voluntários nos EUA- fechou o
ano passado em US$ 116 bilhões, segundo estimativa de
consultorias especializadas.
O crescimento dos negócios impressiona. Em 2007,
haviam ficado em US$ 64 bilhões. No ano anterior, em
US$ 31 bilhões. Em 2005, o
giro alcançou US$ 11 bilhões
ante US$ 1 bilhão em 2004.
Mesmo prevendo demanda menos intensa neste ano,
Maurício Maruca, diretor da
Araúna Energia e Gestão
Ambiental, confia na reação
dos preços para a faixa de
15 a 17 a tonelada para o
início do segundo semestre,
época de maior demanda.
"Há projetos que não se
pagam a 10. Muitos não serão lançados, e a oferta de
novos papéis também vai
cair", diz Maurik Jehee, superintendente de créditos de
carbono do Santander. Com
essa retração, os preços têm
uma chance de se recuperar.
Para o mercado pós-2012,
Marco Giordano, administrador-executivo do projeto
da usina termelétrica Bandeirantes, do Unibanco, considera essencial que as metas
de redução de emissões se
mantenham em patamar
elevado. Caso contrário, pode haver novas inflexões.
(GF)
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