São Paulo, terça-feira, 27 de janeiro de 2009

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Mercado ganha US$ 115 bi em quatro anos

DA REDAÇÃO

O movimento do mercado global de créditos de carbono -que inclui, além das RCEs (Reduções Certificadas de Emissões) dos projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), os papéis específicos do mercado europeu e os negócios voluntários nos EUA- fechou o ano passado em US$ 116 bilhões, segundo estimativa de consultorias especializadas.
O crescimento dos negócios impressiona. Em 2007, haviam ficado em US$ 64 bilhões. No ano anterior, em US$ 31 bilhões. Em 2005, o giro alcançou US$ 11 bilhões ante US$ 1 bilhão em 2004.
Mesmo prevendo demanda menos intensa neste ano, Maurício Maruca, diretor da Araúna Energia e Gestão Ambiental, confia na reação dos preços para a faixa de 15 a 17 a tonelada para o início do segundo semestre, época de maior demanda.
"Há projetos que não se pagam a 10. Muitos não serão lançados, e a oferta de novos papéis também vai cair", diz Maurik Jehee, superintendente de créditos de carbono do Santander. Com essa retração, os preços têm uma chance de se recuperar.
Para o mercado pós-2012, Marco Giordano, administrador-executivo do projeto da usina termelétrica Bandeirantes, do Unibanco, considera essencial que as metas de redução de emissões se mantenham em patamar elevado. Caso contrário, pode haver novas inflexões. (GF)


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