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Lula repetirá apelo por reformas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Lula chega
amanhã a Davos para defender, nas reuniões do
Fórum Econômico Mundial, a reforma do sistema
financeiro internacional e
da ONU, "para adequá-los
à realidade", e a conclusão
da Rodada Doha, que logo
no começo do mandato do
presidente americano Barack Obama parecia que
destravaria, mas acabou
paralisada novamente.
"O presidente voltará a
defender a urgência da reforma da arquitetura financeira internacional na
busca de lançar as bases de
uma nova governança,
sem permitir que poucos
países tomem a decisões
mais importantes para a
economia mundial", disse
o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.
O discurso de Lula no
fórum será praticamente o
mesmo levado por ele em
todas as reuniões do G20
no ano passado, auge da
crise mundial. Apesar de
bem recebido pelo países
mais ricos do mundo, o
discurso do brasileiro não
foi colocado em prática.
O presidente também
falará sobre os programas
sociais do governo. Em
2003, quando participou
pela primeira vez do Fórum de Davos, disse que o
Fome Zero mudaria a vida
de milhares de brasileiros
abaixo da linha da pobreza. Sete anos depois, com o
programa desidratado e
praticamente substituído
pelo Bolsa Família, dirá
que sua política social
"tem constituído passo
importante na caminhada
em direção a um país mais
próspero e justo e com
projeção ampliada no cenário internacional".
Durante o fórum, Lula
irá receber o prêmio Global Statesmenship, entregue pelo ex-secretário geral da ONU Kofi Anan.
(SIMONE IGLESIAS)
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