São Paulo, sábado, 27 de maio de 2006

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Mulher e irmã de Edemar se tornam rés

Elas são acusadas por procurador de lavagem de dinheiro do Banco Santos

Italiano que trabalhou na empresa BrasilConnects, advogado suíço e contador também sofrem a mesma acusação

DA REPORTAGEM LOCAL

A mulher de Edemar Cid Ferreira, Márcia, e a irmã dele, Edna, tornaram-se rés num processo em que são acusadas de lavagem de dinheiro.
O procurador Silvio de Oliveira diz que as duas cederam seus nomes para empresas que foram usadas para recursos "provenientes da gestão fraudulenta do Banco Santos".
O italiano Renello Parrini foi acusado de lavagem de dinheiro por seu trabalho na BrasilConnects, que organizava exposições no Brasil e no exterior, e na Rutherford Trading.
A BrasilConnects, segundo o Ministério Público Federal, recebeu R$ 45 milhões de Edemar em junho de 2004, época em que o banco já estava em situação delicada. O dinheiro saiu do Banco Santos e foi usado, segundo o executivo Ricardo Russo, para pagar operações clandestinas realizadas pelo banco suíço BSI (Banca Svizzera Italiana).
São acusados no mesmo processo o advogado suíço Hubert Secrétan e o contador Ruy Ramazini. O suíço é acusado de ter criado a estrutura do Bank of Europe, que Edemar tinha em Antígua. Parrini é apontado como o "laranja" da empresa que controlava esse banco. Ramazini é considerado o criador das empresas fantasmas.

Outro lado
A Folha procurou o advogado das rés, Arnaldo Malheiros Filho, mas não obteve resposta.


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