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Mulher e irmã de Edemar se tornam rés
Elas são acusadas por procurador de
lavagem de dinheiro do Banco Santos
Italiano que trabalhou na
empresa BrasilConnects,
advogado suíço e contador
também sofrem a
mesma acusação
DA REPORTAGEM LOCAL
A mulher de Edemar Cid
Ferreira, Márcia, e a irmã dele,
Edna, tornaram-se rés num
processo em que são acusadas
de lavagem de dinheiro.
O procurador Silvio de Oliveira diz que as duas cederam
seus nomes para empresas que
foram usadas para recursos
"provenientes da gestão fraudulenta do Banco Santos".
O italiano Renello Parrini foi
acusado de lavagem de dinheiro por seu trabalho na BrasilConnects, que organizava exposições no Brasil e no exterior,
e na Rutherford Trading.
A BrasilConnects, segundo o
Ministério Público Federal, recebeu R$ 45 milhões de Edemar em junho de 2004, época
em que o banco já estava em situação delicada. O dinheiro
saiu do Banco Santos e foi usado, segundo o executivo Ricardo Russo, para pagar operações
clandestinas realizadas pelo
banco suíço BSI (Banca Svizzera Italiana).
São acusados no mesmo processo o advogado suíço Hubert
Secrétan e o contador Ruy Ramazini. O suíço é acusado de ter
criado a estrutura do Bank of
Europe, que Edemar tinha em
Antígua. Parrini é apontado como o "laranja" da empresa que
controlava esse banco. Ramazini é considerado o criador das
empresas fantasmas.
Outro lado
A Folha procurou o advogado das rés, Arnaldo Malheiros
Filho, mas não obteve resposta.
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