|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Juros futuros recuam na BM&F com tensão menor
Mas as taxas estão em nível maior que na última semana
DA REPORTAGEM LOCAL
A semana agitada elevou as
projeções dos juros futuros e
deixou o mercado financeiro
em dúvida em relação a quanto
a taxa básica poderá ser reduzida até o fim do ano.
Ontem as taxas recuaram no
pregão da BM&F, mas fecharam em um nível acima do registrado na semana anterior.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) mais negociado,
com resgate em janeiro de
2008, a taxa caiu de 15,82% para 15,34% ontem. No dia 19, esse contrato fechou pagando taxa de 15,10%.
No papel que vence no próximo mês, a taxa caiu de 15,40%
na quinta-feira para 15,34% no
pregão de ontem.
Números sobre renda e gastos dos americanos, que indicaram que a inflação está sob controle nos EUA, permitiu que o
mercado tivesse um dia menos
tenso ontem.
Os leilões de compra e venda
de NTN-B (papéis públicos
atrelados ao IPCA) que o Tesouro Nacional fez nesta semana ajudaram a acalmar os ânimos do investidores, especialmente os estrangeiros, que estavam tendo dificuldades para
negociar os papéis.
Ontem o Tesouro fez o terceiro leilão desse tipo, recomprando 818,8 mil papéis e vendendo 816,1 mil.
Entre as próximas terça e
quarta o Copom (Comitê de
Política Monetária do Banco
Central) irá realizar sua reunião periódica.
Há duas semanas, o mercado
projetava uma redução de 0,75
ponto percentual na taxa básica Selic, que está em 15,75%
anuais. Com as recentes turbulências, a expectativa mais forte é a de que haverá um corte de
0,50 ponto.
No pior momento da semana, houve analistas que afirmassem que eram grandes as
chances de que o Copom preferisse manter a taxa básica da
economia inalterada.
Copa
Ontem Bovespa e BM&F informaram que nos dias 13 e 22,
quando haverá jogos da seleção
brasileira pela Copa do Mundo
de Futebol, seus pregões serão
encerrados um pouco mais cedo, às 15h.
Texto Anterior: Vaivém das commodities Próximo Texto: Telefônica quer parte da Portugal Telecom na Vivo Índice
|