|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MERCADO FINANCEIRO
Moeda dos EUA fecha vendida a R$ 3,077, no quinto dia consecutivo de alta; Bolsa tem queda de 1,27%
Dólar registra a maior cotação do mês
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado voltou a sucumbir
ao mau humor externo. O dólar,
que chegou a ser vendido em baixa, fechou ontem em alta pelo
quinto dia seguido.
Desde que recuou abaixo dos
R$ 3,00, há uma semana, o dólar
só tem subido diante do real. Ontem a moeda norte-americana foi
vendida a R$ 3,077 (alta de
0,69%), na maior cotação do mês.
Em apenas uma semana, o dólar
acumulou alta de 2,74%.
Pelo menos desde quarta-feira
passada, o mercado doméstico
tem sido contaminado pelo mau
desempenho do exterior. Os investidores não estão muito confortáveis em relação ao futuro das
taxas de juros praticadas nos Estados Unidos.
Se houver um aquecimento
mais consistente da economia
americana, a expectativa é que os
juros subam com maior rapidez e
intensidade no país, algo negativo
para os países emergentes.
Ante a oscilação do dólar, os
fundos cambais têm se beneficiado e computado entrada líquida
de recursos neste mês. Nas três
primeiras semanas de julho, os
fundos cambiais registraram captação líquida de R$ 31,56 milhões,
segundo a Anbid.
A finalização de uma operação
de captação de recursos iniciada
na semana passada pelo Banco do
Brasil pode ajudar a deixar o mercado de câmbio menos pressionado. O mercado espera que a operação movimente cerca de US$
350 milhões.
Ações
A Bolsa de Valores de São Paulo
encerrou o pregão com perdas de
1,27%. Foi o quarto pregão de baixa seguido registrado pela Bolsa
paulista.
Na ponta das altas do pregão de
ontem ficaram as ações de empresas exportadoras. Quem mais subiu ontem foi o papel PNB da
Aracruz (2,1%), seguido pela ação
preferencial da Votorantim Celulose e Papel (1,8%), e a preferencial da Companhia Siderúrgica
Tubarão (1,2%).
A maior perda ficou com Embratel Participações PN, que teve
baixa de 4,1%.
Com o mercado internacional
menos favorável, os títulos da dívida brasileira fecharam em baixa. Os C-Bonds encerraram com
recuo de 0,80%. Com isso, o risco-país brasileiro subiu. O indicador
fechou o dia aos 627 pontos, alta
de 2,3%.
(FABRICIO VIEIRA)
Texto Anterior: Panorâmica - Leite derramado: Parmalat diz que distribuirá 50% do lucro Próximo Texto: O vaivém das commodities Índice
|