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Em 6 meses, queda de crédito foi de US$ 5 bi
DO ENVIADO ESPECIAL
O presidente do BC (Banco Central), Armínio Fraga, disse ontem que o volume das linhas de crédito internacionais para o Brasil caiu de US$ 22 bilhões para
US$ 17 bilhões entre março e setembro devido às turbulências
nos mercados.
Mas Armínio afirmou que "vários bancos já anunciaram seu desejo de aumentar suas exposições ao país" e, portanto, esse valor pode crescer nos próximos meses.
O compromisso anunciado ontem não prevê um sistema oficial de monitoramento, mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, afirmou, durante conversa com Fraga pouco antes de suas entrevistas à imprensa, que o governo deverá verificar, quinzenalmente e de modo informal, o volume dos créditos dos bancos ao país.
Os bancos que participaram do encontro de ontem foram: ABN Amro Holdings, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Banco Santander Central Hispano, Banc of
America, Bank of New York, Bank of Tokyo-Mitsubishi, BNP Paribas, Citigroup, Commerzbank, Deutsche Bank, Dresdner Bank and Allianz Group, Fleet
Boston, HSBC, JP Morgan Chase, Standard Chartered e Sumitomo
Mitsui Banking. (MARCIO AITH)
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