DA SUCURSAL DO RIO

Em protesto contra a proposta de 4% de reajuste feita pela Febraban (Federação Nacional dos Bancos), os bancários do Rio paralisaram ontem sete Centros de Processamentos de Dados (CPDs) de grandes bancos como o Bradesco, Itaú, Unibanco, ABN/Real, HBSC e Banco do Brasil. A categoria quer aumento de 20,46%. O movimento foi chamado de "Dia Nacional de Luta".
De acordo com o Sindicato dos Bancários, a paralisação teve a adesão de cerca de 3.000 funcionários. Segundo a entidade, setores como o call-center do ABN/ Real, o Bank Fone do Itaú e o Unibanco 30 Horas teriam sido prejudicados.
O CPD é considerado o coração dos bancos, pois é responsável pela compensação de cheques e toda a documentação que circula pelos bancos, malotes e por alguns centros de atendimento a clientes.
No Banco do Brasil, a paralisação se deu no prédio do Andaraí (zona norte do Rio) e foi parcial. Apenas 400 dos 1.000 funcionários do CPD cruzaram os braços.
A direção do Itaú informou que a paralisação não afetou o serviço de atendimento aos clientes pelo telefone. O mesmo comunicado foi feito pelo Bradesco. A direção do ABN/Real informou que seu call-center não foi afetado, conforme anunciou o sindicato. A Folha tentou entrar em contato com os demais bancos supostamente afetados, mas, até às 18h, nenhum havia sido localizado.


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