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Justiça dos EUA condena ex-diretor da Enron a 6 anos
DA REDAÇÃO
Andrew Fastow, ex-diretor
financeiro da Enron, foi condenado ontem pela Justiça americana a seis anos de prisão por
sua participação em uma das
maiores fraudes financeiras da
história dos EUA. Ele era considerado o "arquiteto" das fraudes contábeis que levaram a
companhia de energia à concordata, em dezembro de 2001.
Em 2004, o executivo aceitou se declarar culpado e colaborar com as investigações em
troca de uma pena de dez anos
e multa de US$ 29 milhões.
No entanto, o juiz do caso,
Kenneth Hoyt, decidiu reduzir
a pena de Fastow porque, na
opinião do magistrado, ele vinha sendo perseguido após a
concordata e sua família já sofreu o suficiente. A mulher do
executivo, Lea, que também
trabalhava na Enron, já cumpriu pena de um ano de prisão.
"O processo é necessário, a
perseguição, não", afirmou o
juiz. "Esses elementos pedem
clemência." Hoyt decidiu que
Fastow deverá cumprir sua pena em um presídio de segurança mínima e que não será imposta uma nova multa.
Para o ex-procurador federal
Kirby Behre, Fastow "deve ser
hoje o homem mais feliz do planeta". "Estava planejado que
ele iria pegar dez [anos de prisão], poderia pegar 20 e, com
alguma sorte, sairá após cinco."
WorldCom
O ex-presidente da empresa
de telefonia WorldCom Bernard Ebbers começou ontem a
cumprir sua pena de 25 anos de
prisão. Ele foi condenado em
2005 por determinar que subordinados inflassem as receitas e escondessem as dívidas da
empresa. A maquiagem de US$
11 bilhões nos balanços enganou acionistas e investidores.
Com agências internacionais
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