São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 2006

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Justiça dos EUA condena ex-diretor da Enron a 6 anos

DA REDAÇÃO

Andrew Fastow, ex-diretor financeiro da Enron, foi condenado ontem pela Justiça americana a seis anos de prisão por sua participação em uma das maiores fraudes financeiras da história dos EUA. Ele era considerado o "arquiteto" das fraudes contábeis que levaram a companhia de energia à concordata, em dezembro de 2001.
Em 2004, o executivo aceitou se declarar culpado e colaborar com as investigações em troca de uma pena de dez anos e multa de US$ 29 milhões.
No entanto, o juiz do caso, Kenneth Hoyt, decidiu reduzir a pena de Fastow porque, na opinião do magistrado, ele vinha sendo perseguido após a concordata e sua família já sofreu o suficiente. A mulher do executivo, Lea, que também trabalhava na Enron, já cumpriu pena de um ano de prisão.
"O processo é necessário, a perseguição, não", afirmou o juiz. "Esses elementos pedem clemência." Hoyt decidiu que Fastow deverá cumprir sua pena em um presídio de segurança mínima e que não será imposta uma nova multa.
Para o ex-procurador federal Kirby Behre, Fastow "deve ser hoje o homem mais feliz do planeta". "Estava planejado que ele iria pegar dez [anos de prisão], poderia pegar 20 e, com alguma sorte, sairá após cinco."

WorldCom
O ex-presidente da empresa de telefonia WorldCom Bernard Ebbers começou ontem a cumprir sua pena de 25 anos de prisão. Ele foi condenado em 2005 por determinar que subordinados inflassem as receitas e escondessem as dívidas da empresa. A maquiagem de US$ 11 bilhões nos balanços enganou acionistas e investidores.


Com agências internacionais

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