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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa tem volume menor, à espera da ata do Copom, mas acompanha valorização de ações nos EUA
Bolsa segue NY e sobe 1,09%; dólar cai 0,62%
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado reduziu seu ritmo à
espera da divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê
de Política Monetária). Os ajustes
mais fortes à elevação da taxa básica de juros da economia já foram feitos.
A ata da reunião trará as justificativas do Banco Central para o
aumento da Selic de 16,25% para
16,75% ao ano, anunciada na última quarta-feira. A depender de
seu conteúdo, o documento poderá mexer com o mercado.
Ontem, a Bolsa de Valores de
São Paulo subiu 1,09% e movimentou pouco mais de R$ 1 bilhão, abaixo da média diária do
mês (R$ 1,44 bilhão).
No pregão da BM&F, onde são
negociados os contratos DI -que
expressam a expectativa dos investidores em relação à evolução
dos juros-, o volume de negócios também foi menor. Foram
negociados 245 mil contratos,
metade do volume registrado na
quinta passada, dia posterior ao
Copom.
As projeções dos juros futuros
pouco oscilaram ontem na
BM&F (Bolsa de Mercadorias &
Futuros).
Uma ata considerada pessimista amanhã pode fazer as instituições financeiras revisarem para
cima suas expectativas de juros.
O dólar recuou 0,62%. A moeda
norte-americana encerrou o dia
vendida a R$ 2,866. Operadores
afirmaram que uma operação da
Petrobras no mercado de câmbio
colaborou para que o dólar encerrasse o dia em baixa.
Menor pessimismo
A alta do mercado acionário
norte-americano ajudou a manter a Bovespa em terreno positivo
durante quase todo o pregão de
ontem. O índice Dow Jones, principal da Bolsa de Valores da Nova
York, subiu 1,42%. A Nasdaq,
Bolsa eletrônica das empresas de
alta tecnologia, registrou ganho
de 0,77%.
O mercado deixou em segundo
plano a alta do preço do barril de
petróleo no mercado internacional ontem.
Nesse cenário, os títulos da dívida brasileira negociados no mercado internacional recuperaram
parte das perdas de segunda-feira. O Global 40 fechou com valorização de 1,27%, e os C-Bonds subiram 0,70%.
O risco-país recuou durante todo o dia. Às 19h, o indicador registrava 492 pontos, em baixa de
3,5%.
(FABRICIO VIEIRA)
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