São Paulo, quinta-feira, 27 de novembro de 2008

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outro lado

Executivos vão recorrer da decisão

DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA SUCURSAL DO RIO

Os advogados dos ex-executivos do Banco Santos multados ontem pela CVM disseram que devem buscar o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, última instância para processos relacionados a irregularidades nesse campo, para recorrer das penalidades.
Fabiano Zavanella, advogado de Marcelo Bernardini e Márcio Daher, afirmou que os dois não tinham poder de decisão nas situações que levaram à liquidação do banco. Na mesma linha vai Otto Steiner Júnior, defensor de Antônio Rubens de Almeida Neto, Carlos Endre Pavel, Fernando de Assis Pereira e Francisco Sérgio Ribeiro Bahia. "Todos eram diretores operacionais, que não tinham nenhuma ingerência [na emissão de debêntures]."
Procurado pela reportagem da Folha, o advogado Luiz Rodrigues Corvo, que defende o ex-controlador do banco Santos, Edemar Cid Ferreira, não quis comentar o assunto.
"Era uma época de transição, e eles agiram de acordo com todos os critérios estabelecidos. Estavam subordinados às regras do Banco Central, e não da comissão", afirma Glória Maria Porchat, que defende Carlos Eduardo Guerra de Figueiredo, ex-diretor de administração de recursos de terceiros, e Eliseu José Petrone, ex-diretor comercial.
Não foram localizados os advogados da massa falida do banco Santos, da Santos Asset Management, de Álvaro Zucheli Cabral, de Raffi Dokuzian e de Mário Martinelli, em cujo escritório foram deixados dois recados.


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