São Paulo, quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

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Bolsa de SP avança 1,89%, e dólar cai a R$ 1,772

Nos EUA, ações patinam com dados fracos sobre consumo

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Os investidores retornaram com apetite do feriado de Natal e levaram a Bovespa a registrar valorização de 1,89% ontem. No mercado de câmbio, o que se viu foi o dólar em baixa durante todo o dia -fechou em queda de 1,17%, a R$ 1,772.
Os pregões nos EUA foram menos animados. Dados que apresentaram nova queda nos preços dos imóveis residenciais em outubro esfriaram os negócios. Os balanços das vendas de Natal nos EUA também não favoreceram, pois demonstraram que este pode ser o pior fim de ano desde 2002. E isso eleva a preocupação com a possibilidade de desaceleração forte na maior economia do mundo.
O índice Dow Jones, que reúne as 30 ações norte-americanas mais negociadas, fechou com leve alta de 0,02%. A Bolsa eletrônica Nasdaq, das ações de companhias de alta tecnologia, subiu 0,40%.
A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a se aproximar de seu teto nos últimos pregões. Desde segunda passada, a Bovespa se valorizou em 7,5%. No acumulado do ano, registra alta de 44,55%. No mês, os ganhos estão em 2,03%.
O mesmo otimismo notou-se nos últimos dias na evolução do risco-país, que caiu 4,25% em uma semana e marcou ontem 203 pontos. Esses movimentos demonstram que houve melhora no apetite dos investidores estrangeiros por papéis mais arriscados -como ações e títulos da dívida do Brasil.
Um dos destaques do pregão foram as ações PNB da Cesp, que dispararam 15,21%.
Outra que chamou a atenção foi a ação da estatal Telebrás. Os investidores se animaram com a informação de que o governo vai injetar R$ 200 milhões na tele. A ação preferencial da Telebrás apreciou-se em 29,26%, e a ordinária teve elevação de 22,72%.
A alta das ações da Petrobras, que responderam por quase 25% das operações feitas ontem, foi relevante para o desempenho do Ibovespa. A ação ON da Petrobras subiu 2,87%, e a PN, 2,66%.
Ontem, o barril de petróleo teve alta de 1,95% em Nova York, para US$ 95,97.


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