São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Com a ajuda dos preços
Os bons preços estão levando os produtores para produtos que tinham esquecido. Os paranaenses estão cultivando 14% mais arroz irrigado nesta safra do que na anterior. Já a safrinha de soja, que já tinha aumentado 83% no ano passado, sobe mais 63% neste ano, segundo dados divulgados ontem pelo Departamento de Economia Rural do Paraná.

Área total de grãos
Os paranaenses deverão semear até 9 milhões de hectares neste ano, 7,5 milhões deles na safra de verão. O crescimento da área total é de 3,2%, após crescimento de 11% em 2003. A safra de inverno, liderada pelo trigo, fica em 1,5 milhão de hectares.

Produção
As estimativas do Deral são de uma safra total de até 31 milhões de toneladas. Se confirmado, esse volume supera os 30,3 milhões de toneladas da safra anterior. Na pior das hipóteses, a safra deste ano fica em 28,2 milhões de toneladas, segundo as estimativas do Deral.

Soja e milho
A produção de soja sobe para até 12,2 milhões de toneladas e a de milho cai para até 7,8 milhões de toneladas no verão. Já a safrinha de milho cresce 6% em área, mas fica abaixo dos 6,1 milhões de toneladas do ano passado.

Clima bom
O clima beneficiou a safra de verão. As chuvas foram regulares e bem distribuídas no Estado, segundo Vera Zardo, do Deral. As altas temperaturas durante o dia e amenas à noite favoreceram o desenvolvimento das lavouras, principalmente a do milho, diz Zardo.

Ruim para o feijão
As condições climáticas foram desfavoráveis para o feijão no Paraná nesta safra de verão. Geadas, baixas temperaturas, ventos frios e estiagem provocaram queda na safra, que pode ficar abaixo das 500 mil toneladas, contrariando as expectativas iniciais.

Mais do que o previsto
Algumas áreas da Costa de Marfim estão produzindo mais cacau do que o esperado. Com isso, a safra deste ano deverá atingir 1,12 milhão de toneladas. Apesar dessa recuperação, o volume deste ano é inferior ao recorde de 1,35 milhão de toneladas da safra passada.

Queda em São Paulo
O quilo de frango vivo recuou ontem para R$ 1,40 nas granjas paulistas. Apesar da queda de 3,45% no dia, essa cotação ainda é 7,7% superior à de há uma semana. O frango iniciou o ano em R$ 1,40, recuou para até R$ 1,30 e estava no início desta semana em R$ 1,45

Mais próximo do Brasil?
O Japão suspendeu as importações de frango da China, que também registrou a "gripe do frango". Os japoneses, que já haviam suspendido as importações da Tailândia, ficaram ainda mais dependentes dos EUA e do Brasil.

Açúcar ganha
Acompanhamento de preços do Cepea mostra que, pela segunda semana consecutiva, o açúcar remunerou mais que o álcool anidro no Estado de São Paulo. Os preços do álcool caem em ritmo mais intenso que os do açúcar, segundo pesquisa do Cepea.

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br


Texto Anterior: Mercado financeiro: Dólar tem maior alta do ano com ação do BC
Próximo Texto: Integração regional: BNDES direciona US$ 1 bilhão a países da América do Sul
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.