São Paulo, quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

CAMINHO DE VOLTA
Após ter atingido os maiores preços dos últimos 29 anos, o açúcar voltou a cair ontem nas negociações dos mercados de Nova York e de Londres. As negociações foram dominadas por fortes especulações.

SUPORTE
Essa alta do açúcar ocorre porque há uma oferta menor de produto no mercado, devido a problemas climáticos na Índia e no Brasil, segundo a União Europeia.

PARTICIPAÇÃO EUROPEIA
Por isso, a União Europeia quer vender 500 mil toneladas de açúcar de seus estoques, que têm como origem a compra de produto pago com subsídios. Com a falta de açúcar, a UE diz que não estaria infringindo a legislação da OMC.

COM QUALIDADE
A melhora na qualidade do café peruano faz aumentar a presença de importadores de peso no país, entre eles a Kraft Foods e a Starbucks. Com isso, o país deverá registrar um recorde de exportações neste ano, segundo a Bloomberg.

OS NÚMEROS
Avaliações do setor indicam que as receitas deste ano devem subir para US$ 650 milhões, com evolução de 12% em relação ao resultado do ano passado. A produção de café do país, que dobrou desde 1999, deverá atingir 5 milhões de sacas neste ano.

CONFINAMENTO
A Marfrig deve investir US$ 6,4 milhões para montar confinamentos próprios na Argentina. A empresa deve ter uma estrutura capaz de confinar 22 mil animais. O objetivo é garantir suprimentos para a sua cadeia de produção naquele país.

PARA PECUARISTAS
O Banco do Brasil e o Banco JBS vão fornecer crédito a pecuaristas que operam com o grupo JBS. Os dois bancos assinam convênio hoje, em São Paulo.

PRODUÇÃO CASEIRA
O setor de adubos e fertilizantes começa a entrar na rota imaginada pelo Ministério da Agricultura. Menos multinacionais de fora e mais produção caseira. Vale e Petrobras começam a fazer o dever de casa.

CARNES EM QUEDA
As carnes continuam recuando de preço no mercado paulista. Ontem a arroba de boi gordo caiu para R$ 75, segundo o Instituto FNP. A arroba de suíno recuou para até R$ 43, conforme pesquisa da Folha.

RUIM PARA O BRASIL
A Argentina se recupera do desastre da safra do ano passado. Algumas estimativas já indicam até 18 milhões de toneladas de milho. Ou seja, mais produto para impedir uma recuperação dos preços na América do Sul.


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