|
São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003
 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EXPORTAÇÕES Furlan quer fim de restrições a devedores para favorecer financiamentos O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) afirmou ontem que pretende acabar com as restrições impostas pelo Cadin (cadastro de inadimplentes com o governo federal) aos industriais exportadores. O setor reclama que perde acesso a financiamentos públicos muitas vezes em razão do não-pagamento de tributos de baixo valor. "É uma restrição mínima que acaba inibindo todo o processo exportador", disse Furlan, após ouvir reivindicações da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e se comprometer a levar o assunto ao ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda). Uma das idéias é a definição de um valor máximo para a inadimplência com o governo. Quem deixasse de pagar dívidas até esse valor não seria impedido de ter acesso a créditos. A preocupação com as exportações tem motivo. Segundo a CNI, foi o setor que garantiu o crescimento, ainda que pequeno (1,96%), das vendas da indústria brasileira no ano passado. Furlan também afirmou que vai convocar os industriais para discutir formas de evitar que o setor seja um "alavancador da inflação". Siderúrgicas O primeiro alvo são as siderúrgicas, num encontro que deve ocorrer na próxima semana. "Mesmo com o dólar razoavelmente estabilizado, o preço das matérias-primas continua aumentando, o que deixa o produto final onerado. Quero explicações", disse Furlan. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defendeu que não haja nenhum tipo de interferência direta do governo: "A melhor forma é buscar mecanismos [de evitar aumentos" dentro do próprio setor, sem medidas extremas". (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA) Texto Anterior: Panorâmica - Agricultura: CMN aumenta juros para financiar café Próximo Texto: Alca: EUA descartam negociação bilateral com Mercosul Índice |
|
|