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Uruguai sai na frente na rastreabilidade de gado e termina processo em 2010
DO ENVIADO ESPECIAL
O Uruguai não ficou imune à seca, que chegou a matar
30% do gado em fazendas
com pouca pastagem e menor oferta de água de Florida
e Durazno, diz Pablo César
Perdomo, da fazenda Terra
Nostra, em Sarandi Grande.
O abate cresce e, a exemplo da Argentina, um percentual maior de fêmeas foi
para os frigoríficos. O país
tem 12,5 milhões de cabeças.
Mas o Uruguai sai na frente no quesito rastreabilidade, obrigatória no país. O gado é rastreado por um sistema de radiofrequência, que
mostra dados de nascimento, movimento, sexo e vacinas aplicadas.
Marcelo Perez, do Ministério da Agricultura do país,
diz que a preocupação atual
é com a rastreabilidade, que
trará novos mercados. O país
termina a rastreabilidade de
todo o gado em 2010.
O Paraguai, com rebanho
de 10 milhões de cabeças,
também aumentou a rastreabilidade. Osvaldo Almada, do CEA (consórcio de pecuaristas), diz que o país já
tem 420 mil animais rastreados, e o objetivo é aumentar
não só o volume, mas também a qualidade da carne.
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