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DA REPORTAGEM LOCAL
Do "seguro andaime" a R$ 3,50
mensais ao seguro vip, cujos valores variam de acordo com a capacidade de pagamento das classes
A e B, o mercado tem produtos
para todos os gostos e bolsos.
O Citibank Seguros, por exemplo, oferece o Citivida que cobre
indenizações por morte de até R$
2 milhões. "Mas podemos chegar
a uma cobertura de até R$ 5 milhões, dependendo do cliente",
diz José Roberto Loureiro, diretor-executivo da seguradora.
Ainda este ano chegará ao mercado um novo seguro para quem
tem bolso largo e uma vida que
vale mais de R$ 1 milhão. A Nationwide Marítima já apresentou
ao IRB (Instituto de Resseguros
do Brasil) um produto nesse formato, que será vendido em grupo
mas terá adesão individual.
"O objetivo é atender o público
que contrata seguro de vida no
exterior, o que é ilegal", diz Mariana Carlini, coordenadora de produtos da empresa.
A Icatu Hardford oferece o Invida Resgatável, que pode ser contratado por 10 anos. Após esse
prazo, se não ocorrer a morte do
segurado, ele resgatará a reserva
acumulada corrigida pelo IGPM
mais juros de 6% ao ano. A seguradora repassa, ainda, metade do
excedente financeiro (o ganho
que superar os 6% anuais).
Analistas ouvidos pela Folha
consideraram alta a remuneração
paga, pois o juro real (descontada
a inflação medida pelo IPCA) está
em 9,5% ao ano. "Hoje há títulos
para lastrear a carteira que nos
permitem garantir IGPM mais juros anuais de 6%", diz Luiz Cláudio Friedheim, diretor da Icatu.
Uma simulação feita pela seguradora mostra que para uma indenização por morte e invalidez
de R$ 100 mil, o segurado terá de
desembolsar R$ 755,00 mensais.
Ao final de 10 anos terá pago R$
90.600. Se a pessoa morrer no décimo ano de vigência do contrato,
os beneficiários receberão R$
215.527,84. Caso ela sobreviva, receberá R$ 115.527,84.
Nos cálculos já estão descontados o IOF (7%) e a taxa de carregamento que cobre despesas e o
lucro da seguradora. No primeiro
ano essa taxa é de 26,67% e incide
sobre cada aplicação mensal. A
taxa vai caindo ano a ano, chegando a 13,7% no décimo ano.
Outros seguros resgatáveis, como o "Cash Back", da Metlife, garantem apenas a correção da reserva pelo IGPM. O segurado define por quanto tempo vai contribuir - entre cinco e 20 anos- e
o percentual de retorno do capital
aplicado que deseja resgatar.
Há quatro opções para o resgate: de 20%, 50%, 80% e 100% do
capital. "Quanto maior o percentual a ser resgatado, maior será o
preço pago", explica Thad Burr,
presidente da empresa.
No "Cash Back", uma pessoa de
45 anos que contrate uma cobertura por morte no valor de R$ 100
mil com resgate de 50% ao final
de 15 anos de aplicação, pagará R$
1.688,52 por ano. No total ela gastará R$ 25.327,80 e receberá R$
12.193,20.
(Sandra Balbi)
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