DA FOLHA ONLINE

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, vai editar um decreto determinando a retirada e o confisco das bombas de combustível usadas por postos que venderem produto irregular ou adulterado. A medida deve ser colocada em prática na segunda quinzena de julho.
De acordo com o secretário municipal de Habitação, Orlando de Almeida, as bombas serão armazenadas pelo Sincopetro (sindicato dos postos). A retirada será ficará a cargo da prefeitura, que estima gastar de R$ 50 a R$ 100 por bomba. Se ficar provada a irregularidade, as bombas poderão ser leiloadas.
A medida é uma nova tentativa de evitar o funcionamento dos postos que praticam a venda irregular. O Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) usa barreiras físicas para evitar a entrada de veículos e órgãos de fiscalização como a ANP (Agência Nacional de Petróleo) lacram as bombas.
O secretário disse que 113 dos cerca de 2.000 postos da capital estão interditados por falta de segurança ou por venda de combustível adulterado.
O chefe de fiscalização da ANP, Alcides Araújo Santos, afirmou que 5% dos postos da cidade de São Paulo vendem gasolina fora dos padrões. (KAREN CAMACHO)


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