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DA FOLHA ONLINE

O município de São Paulo voltou a registrar inflação por conta dos aumentos dos pacotes de viagens e dos reajustes dos contratos de assistência médica. Nos últimos 30 dias terminados em 23 deste mês, os preços subiram 0,17% na cidade, em média.
Na divulgação anterior, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), apontou variação zero, interrompendo o movimento de queda do índice que vinha desde meados de junho.
Nos últimos 30 dias, os preços das excursões aumentaram, em média, 8,79%, e os dos planos de saúde, 1,58%. Somente esses dois itens foram responsáveis por mais de 70% da inflação registrada no período, com impacto de 0,12 ponto percentual no IPC.
O aumento nos preços das viagens, entretanto, é sazonal. Ou seja, ocorreu por causa das férias escolares e deve continuar influenciando o índice até o final do mês. Os impactos dos reajustes nos planos de saúde serão distribuídos ao longo do ano, dependendo da data do contrato.
A surpresa, entretanto, ficou com o grupo vestuário, cuja alta passou de 0,77% para 1,02% entre a divulgação da semana passada e a de ontem. A aceleração nos preços do setor ocorreu por causa do frio.
Já os alimentos caíram, em média, 0,96% e, mais uma vez, limitaram o avanço da inflação. Dos 20 itens que mais "empurraram" o IPC-Fipe para baixo, 15 são produtos alimentícios. A batata, por exemplo, teve seu preço reduzido em 19,91%.


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