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MERCADO
Minoritários questionam a venda do Grupo Ipiranga
DA REPORTAGEM LOCAL
A Amec (Associação dos
Investidores do Mercado de
Capitais) e um grupo de fundos de investimento enviaram à CVM (Comissão de
Valores Mobiliários) um estudo questionando os termos da venda do Grupo Ipiranga para o consórcio formado pela Braskem, pelo Ultra e pela Petrobras.
Os minoritários possuem
cerca de 20% das ações preferenciais (sem direito a voto) da Ipiranga e questionam
o preço a que tiveram direito,
além dos termos de troca de
ações com o Ultra.
Os minoritários argumentam que o Deutsche Bank,
banco contratado pelos compradores para fazer a avaliação do negócio, teria subavaliado os preços dos ativos por
ter feito uma estimativa conservadora do fluxo de caixa
do Grupo Ipiranga. Por outro
lado, o banco teria sobrevalorizado o Grupo Ultra.
Na semana passada, a
CVM fez uma reunião com
técnicos da Amec para buscar uma análise mais adequada e reduzir o conflito em
torno do negócio. Se a autarquia notar que houve problemas na avaliação, poderá pedir nova perícia ou sugerir
mudança nos preços e na relação de troca de ações.
A CVM informou que apura o caso desde maio e que
não iria se pronunciar sobre
o assunto.
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