São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 2008

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EUA seguem irredutíveis sobre tarifa contra o etanol brasileiro

DE GENEBRA

A resistência dos EUA em abrir seu mercado ao álcool poderá criar dificuldades para que o Brasil aceite o acordo que está sendo costurado em Genebra. Considerado um tema fundamental pelo Itamaraty, está andando nas discussões com os europeus, mas está paralisada com os americanos.
Logo no primeiro dia da negociação, o chanceler Celso Amorim reiterou à representante de Comércio dos EUA, Susan Schwab, a importância da questão para o Brasil. Várias discussões se seguiram, houve avanço com os europeus, mas os EUA seguem irredutíveis.
O etanol brasileiro sofre tarifa de US$ 0,14 por litro para entrar nos EUA. Os americanos dizem que a maior parte do imposto é de encargos internos, e se nega a reduzi-lo. Para o presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Jank, a posição americana é uma ameaça ao sistema multilateral de comércio. "É como ter cupins no porão da OMC", disse Jank, para ressaltar sua preocupação de que outros países sigam o exemplo e apliquem proteções tarifárias disfarçadas.
(MN)



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