São Paulo, sexta-feira, 28 de setembro de 2007

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Vaivém das commodities

ALESSANDRA KIANEK - akianek@folhasp.com.br

PRIMEIRA ETAPA
A Cosan, maior empresa brasileira do setor sucroalcooleiro, dá início hoje, em Goiás, ao projeto de investimento em três novas usinas. As plantas, nas cidades de Tajaí, Montividiu e Paraúna, terão capacidade para processar, por ano, 3,5 milhões de toneladas de cana cada uma, a partir de 2009.

INVESTIMENTOS
De acordo com Rubens Ometto, presidente do grupo Cosan, os investimentos das usinas em Goiás atingem US$ 650 milhões, e devem gerar 900 milhões de litros de álcool por ano. Em relação aos resultados da companhia, Ometto disse que nem neste ano nem no próximo é esperada alta rentabilidade.

GERAÇÃO DE ENERGIA
Os próximos passos da Cosan são os investimentos nas unidades de São Paulo e na geração de energia por meio do bagaço da cana-de-açúcar. Segundo Ometto, os projetos da co-geração já estão prontos e em fase de negociação. Até 2011, a Cosan pretende atingir a moagem de 60 milhões a 65 milhões de toneladas de cana.

GRÃOS EM CHICAGO
Os grãos subiram ontem na Bolsa de Chicago, puxados pelo aumento das exportações dos EUA. O milho teve alta de 3,1%, negociado a US$ 3,87 por bushel -a maior cotação em três meses. A soja aumentou 1,8%, e o trigo, que atingiu novo recorde, subiu 1,7%.

TRABALHO INTENSO
Os trabalhos nas lavouras paranaenses estão intensos nesta semana. Segundo o diretor do Deral, Francisco Simioni, as chuvas que caíram no Paraná no final de semana, ainda que não uniformes, permitiram a retomada do plantio que estava parado. Os agricultores estão tentando recuperar o atraso.

SEM QUEBRA DE SAFRA
Ainda é prematuro dizer que a safra foi prejudicada pela seca, diz Simioni. Os novos dados de levantamento de safra de grãos que o Deral irá divulgar não devem apresentar quebra de produção no Paraná, segundo Simioni.

BARREIRA RUSSA
A Rússia proibiu a importação de carne de mais de 80 empresas estrangeiras, entre elas brasileiras, norte-americanas e européias. Segundo a agência veterinária russa, a proibição atingiu 14 empresas do Brasil. Cerca de 650 toneladas de carne importada pelo país foram consideradas fora do padrão de qualidade, informou a agência.

CARNE EM ALTA
A arroba do boi gordo voltou a subir ontem nos frigoríficos do interior do Estado de São Paulo. Os melhores negócios ocorrem a R$ 62. Na média, o preço da arroba ficou em R$ 59,50, segundo pesquisa feita pela Folha. O aumento ocorre devido à menor oferta de animais prontos para o abate.


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