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Família Setúbal comanda o
segundo maior banco do país
da Reportagem Local
O Itaú surgiu em 1935, mas só se
tornou o segundo maior banco
brasileiro quarenta anos depois.
Sua história começou com a compra da Companhia Ítalo Brasileira
de Seguros Gerais pelo advogado
Alfredo Egydio de Souza Aranha
e três sócios, entre eles José Ermírio de Moraes (grupo Votorantim).
Só depois de dez anos é que foi
criado o braço bancário da companhia, então chamado de Banco
Federal de Crédito (BFC). O BFC
era um dos negócios do advogado
Alfredo Egydio, que também investia na indústria, como na empresa Duratex, especializada na
produção de chapa de fibra de
madeira prensada.
Até meados da década de 50, o
BFC era um banco pequeno, o
150º colocado no ranking das
maiores instituições financeiras.
O BFC começou a ganhar maior
importância dentro do grupo
quando o sobrinho de Alfredo, o
atual presidente do Conselho de
Administração do Itaú, Olavo Setúbal, de 76 anos, começou a dirigir o banco.
Na época, algumas instituições
financeiras ainda eram controladas até por fazendeiros. Formado
pela Politécnica da USP, Olavo Setúbal contratou engenheiros para
organizar as contas do banco. Ele
também foi o primeiro a importar
máquinas alemãs que calculavam
saldos médios e juros, uma novidade na época.
Olavo se tornou o principal executivo do banco em 1965. Reforçou o banco por meio de fusões e
aquisições. A primeira fusão foi
com o banco Itaú. Mais três levaram o Itaú à segunda colocação
do ranking de bancos, em 1975.
Em março de 1994, o conselho
do Itaú elegeu um dos sete filhos
de Olavo, Roberto Setúbal, hoje
com 45 anos, presidente do banco. Olavo ainda preside o Conselho de Administração e atua nas
decisões estratégicas do grupo.
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