São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 2003


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MERCADO FINANCEIRO

Mesmo com giro fraco, Bovespa subiu 1,35%, para novo patamar recorde, embalada por elétricas

Bolsa tem dia tímido com feriado nos EUA


DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo subiu 1,35%, em um dia de baixa movimentação.
Com o feriado pelo Dia de Ação de Graças, nos EUA, os investidores estrangeiros, que têm tido importância crescente na Bolsa paulista, sumiram do mercado. No pregão de ontem foram movimentados apenas R$ 628,9 milhões. No dia anterior, o giro da Bovespa superou R$ 1 bilhão.
A alta do Ibovespa (índice que acompanha os papéis mais negociados) ganhou força na última hora de negociação, impulsionada pelas ações do setor elétrico. O índice fechou aos 19.960 pontos, novo patamar recorde.
Os papéis das elétricas têm sido destaque do pregão há alguns dias, com o mercado à espera do novo modelo regulatório que está sendo preparado para o setor. Na tarde de ontem houve uma reunião entre governo e empresários do segmento para falar sobre o assunto.
O IEE (índice das ações de energia elétrica) registrou valorização de 4,3% ontem. Na semana, o IEE já subiu 10,3%.
O papel preferencial "B" da Copel liderou as altas, com ganho de 8,8%, embalado pelo reajuste anunciado pela empresa para o ano que vem.
Outras ações de energia que dispararam ontem foram: Celesc PNB (7,2%), Cemig ON (5,9%) e Light ON (5,8%).
Na outra ponta, as teles decepcionaram. A maior baixa do dia ficou com Embratel Participações ON, com baixa de 3,6%, seguida por Telemig Participações PN, com perdas de 1,8%.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as projeções dos juros recuaram. Esse movimento deu continuidade ao iniciado na quarta, quando a divulgação do resultado do PIB no terceiro trimestre decepcionou o mercado e fez as taxas futuras de juros caírem.
Com a economia menos aquecida do que esperavam os analistas, as apostas passaram a ser de que o Copom (Comitê de Política Monetária) irá reduzir a taxa básica de juros na reunião de dezembro, atualmente em 17,5%, em pelo menos 1 ponto percentual.
No contrato DI (juro interbancário) que vence em janeiro a recuou de 16,95% para 16,93%. No DI mais negociado, com prazo em julho, a taxa caiu de 16,06% para 15,96% ao ano.
(FABRICIO VIEIRA)


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