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Inflação e juros ainda assustam consumidores
DA SUCURSAL DO RIO
O índice de confiança do
consumidor medido pela
FGV em novembro subiu
1,3% em relação a outubro e
atingiu o recorde histórico
(114,3 pontos), mas a expectativa caiu 0,2%. O medo da
inflação e dos juros dos empréstimos freou uma expansão maior da confiança do
consumidor.
O índice da FGV agrupa
cinco quesitos -os três em
relação ao futuro (expectativa) e os dois sobre a situação
atual. Este segundo indicador atingiu recorde histórico: 111,3 pontos, com aumento de 4,3% em relação ao mês
anterior (106,7 pontos).
"A melhoria no mercado
de trabalho, a maior oferta de
crédito e o bom momento da
economia ajudaram nessa
boa avaliação do momento
atual. Mas parece que os consumidores, principalmente
os de menor renda, estão
com uma pulga atras da orelha", diz o coordenador das
pesquisas de sondagens conjunturais, Aloísio Campelo.
A "pulga atrás da orelha"
seriam, segundo Campelo, a
alta no preço dos alimentos e
o aumento na oferta de crédito, que gera endividamento. "Houve uma mudança no
padrão de endividamento e
mais pessoas estão podendo
se endividar. O consumidor
fica cauteloso em relação ao
futuro", afirmou Campelo.
O índice de expectativas
recuou de 116,1 para 115,9
pontos. A desconfiança com
a situação econômica nos
próximos seis meses ficou
concentrada entre quem tem
renda inferior a R$ 4.800.
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