São Paulo, quarta-feira, 28 de novembro de 2007

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Inflação e juros ainda assustam consumidores

DA SUCURSAL DO RIO

O índice de confiança do consumidor medido pela FGV em novembro subiu 1,3% em relação a outubro e atingiu o recorde histórico (114,3 pontos), mas a expectativa caiu 0,2%. O medo da inflação e dos juros dos empréstimos freou uma expansão maior da confiança do consumidor.
O índice da FGV agrupa cinco quesitos -os três em relação ao futuro (expectativa) e os dois sobre a situação atual. Este segundo indicador atingiu recorde histórico: 111,3 pontos, com aumento de 4,3% em relação ao mês anterior (106,7 pontos).
"A melhoria no mercado de trabalho, a maior oferta de crédito e o bom momento da economia ajudaram nessa boa avaliação do momento atual. Mas parece que os consumidores, principalmente os de menor renda, estão com uma pulga atras da orelha", diz o coordenador das pesquisas de sondagens conjunturais, Aloísio Campelo.
A "pulga atrás da orelha" seriam, segundo Campelo, a alta no preço dos alimentos e o aumento na oferta de crédito, que gera endividamento. "Houve uma mudança no padrão de endividamento e mais pessoas estão podendo se endividar. O consumidor fica cauteloso em relação ao futuro", afirmou Campelo.
O índice de expectativas recuou de 116,1 para 115,9 pontos. A desconfiança com a situação econômica nos próximos seis meses ficou concentrada entre quem tem renda inferior a R$ 4.800.


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