São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 2008

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Empresa e Aracruz enfrentam processo na Justiça americana

DA FOLHA ONLINE

As companhias Sadia e Aracruz admitiram ontem que foram alvo de ações coletivas ("class actions") na Justiça americana por acionistas detentores de ADRs (American Depositary Receipts), recibo de empresa estrangeira negociado em Nova York.
A Sadia diz que "nova class action foi proposta no dia 26" por Donald Aston contra a empresa, o presidente Luiz Fernando Furlan e os executivos Adriano Lima, Welson Teixeira Junior, Walter Fontana Filho e Eduardo Fontana D'Ávila. O comunicado aponta que "manterá o mercado informado".
A Aracruz afirma que tomou conhecimento, por meio de uma nota à imprensa, de que um escritório de advocacia denominado Saxena White entrou com uma "class action" contra a companhia. "O objetivo da class action seria obter uma indenização por danos causados pela violação das leis norte-americanas de mercado de capitais, o que teria ocorrido com a realização das operações com derivativos cambiais realizadas pela companhia", afirma a empresa brasileira.
A companhia diz que não foi notificada e que, "tão logo disponha de informações, prestará ao mercado e às autoridades regulatórias esclarecimentos".
Entre setembro e outubro, Aracruz e Sadia admitiram perdas bilionárias com operações de câmbio. A Sadia reconheceu prejuízo de R$ 760 milhões e a estimativa é que a Aracruz tenha perdas de R$ 1,95 bilhão.


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