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Empresa e Aracruz enfrentam processo na Justiça americana
DA FOLHA ONLINE
As companhias Sadia e Aracruz admitiram ontem que foram alvo de ações coletivas
("class actions") na Justiça
americana por acionistas detentores de ADRs (American
Depositary Receipts), recibo de
empresa estrangeira negociado
em Nova York.
A Sadia diz que "nova class
action foi proposta no dia 26"
por Donald Aston contra a empresa, o presidente Luiz Fernando Furlan e os executivos
Adriano Lima, Welson Teixeira
Junior, Walter Fontana Filho e
Eduardo Fontana D'Ávila. O
comunicado aponta que "manterá o mercado informado".
A Aracruz afirma que tomou
conhecimento, por meio de
uma nota à imprensa, de que
um escritório de advocacia denominado Saxena White entrou com uma "class action"
contra a companhia. "O objetivo da class action seria obter
uma indenização por danos
causados pela violação das leis
norte-americanas de mercado
de capitais, o que teria ocorrido
com a realização das operações
com derivativos cambiais realizadas pela companhia", afirma
a empresa brasileira.
A companhia diz que não foi
notificada e que, "tão logo disponha de informações, prestará ao mercado e às autoridades
regulatórias esclarecimentos".
Entre setembro e outubro,
Aracruz e Sadia admitiram perdas bilionárias com operações
de câmbio. A Sadia reconheceu
prejuízo de R$ 760 milhões e a
estimativa é que a Aracruz tenha perdas de R$ 1,95 bilhão.
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