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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Altos funcionários do Estado de SP pressionam por aumento
Servidores graduados do Estado de São Paulo estão pressionando o governo por um aumento de salário.
Engenheiros, procuradores
autárquicos, fiscais de renda,
professores universitários, delegados da polícia civil e oficiais
da polícia militar, que recebem
as remunerações mais elevadas
do Estado, têm feito abaixo-assinados e visitado constantemente a Assembleia Legislativa
paulista para pedir a aprovação,
antes do final do ano, de uma
emenda que desvincule seu teto salarial dos rendimentos do
governador.
O teto do funcionalismo do
Estado atualmente é proporcional ao salário de José Serra,
de aproximadamente R$ 15
mil. A proposta é a de que esse
limite passe a ser ligado ao salário de carreira do Judiciário,
hoje em mais de R$ 20 mil. No
Tocantins, por exemplo, os
funcionários têm o teto vinculado ao salário de ministro do
STF, de mais de R$ 24 mil.
A questão não afeta a grande
maioria dos servidores paulistas, cujos rendimentos não podem alcançar o teto. Só cerca de
7.000 do 1,07 milhão de servidores -contando inativos- seriam beneficiados pela medida,
com base em dados de 2008.
"Com o teto atual, o Estado
pode perder seus altos funcionários, que começam a buscar
melhores salários na iniciativa
privada. Os valores estão congelados há anos e não acompanham a inflação. O governo não
muda pois não quer sofrer desgaste com a medida de aumentar pagamento de funcionário
público", diz Lauro Kuester
Marin, presidente do Sinafresp
(sindicato de fiscais de renda).
A Secretaria de Gestão do Estado de São Paulo calcula que
uma eventual mudança no teto
acarretaria aumento de despesas de mais de R$ 540 milhões
aos cofres públicos, com base
em levantamento de 2008.
Um pé no pneu, outro no café
Fome. Esse foi o principal problema apontado
por clientes da rede DPaschoal, em pesquisa feita
pela FGV. Mais de 50% do
público feminino pula o
café da manhã para trocar
pneus logo cedo.
Os pães de queijo que
passaram a ser oferecidos
têm cerca de 100% de
aceitação, segundo Luís
Norberto Pascoal, presidente da rede de serviços
automotivos. Junto com
os pãezinhos, as lojas da
rede têm oferecido a linha
de pneus Regatta 3, dentro de uma estratégia de
vendas de produtos de
marca própria.
A empresa tem 190 lojas próprias. Neste ano, a
companhia projeta crescimento real de 5,5% ante
2008. As áreas que se saíram melhor foram as de
pneus e recapagem de
pneus de caminhões, que
cresceu mais de 11%. Já o
café DaTerra produzido
por outra empresa do grupo teve alta de 15%, em
preço e em faturamento.
As exportações do café,
que tem selo de sustentabilidade, subiram 91%.
"Temos selo internacional
de certificação, da Rain
Forest Alliance; vendemos para Japão, Canadá,
EUA e Europa, mas só se
encontra o DaTerra em
apenas dois pontos de
venda em SP", lamenta.
MARKETING NAS ALTURAS
Diante da acirrada concorrência no mundo dos telefones inteligentes, a LG lança mão de uma estratégia inusitada a fim de fazer propaganda do seu novo aparelho.
Desde o começo da semana, está embarcando duas promotoras em voos da Gol entre São Paulo e Brasília para
falar das funções do equipamento, que pode ser manuseado -em modo off-line- pelos interessados. "A ideia é atingir executivos, que são o público-alvo do produto", explica Anna Sano, executiva de marketing da companhia. Ela garante que a ação foi planejada com o objetivo de
não incomodar o consumidor, já bastante bombardeado
por publicidade. "Na viagem, as pessoas às vezes ficam
sem ter o que fazer, estão abertas a receber informações."
DEPOIS DA CRISE 1
Cerca de 38% das empresas estimam que o final da
crise econômica ocorrerá no
primeiro semestre de 2010,
segundo estudo da Crédito y
Caución elaborado com mais
de 3.500 entrevistas em 20
mercados da Europa, América do Norte, Ásia e Austrália.
O número sobe para 60%
quando se estende o período
até final do próximo ano.
DEPOIS DA CRISE 2
No curto prazo, as empresas demostram grande preocupação com a evolução das
insolvências. Mais de 50%
das companhias aumentaram a frequência de análise
da solvência dos seus clientes, segundo a Crédito y Caución. Na maioria dos países,
as empresas consideram que
as medidas do setor público
para estimular a economia tiveram impacto limitado. Em
17 dos 20 mercados analisados, mais de 40% dizem não
ter sentido efeito das ações.
TIJOLO COM TIJOLO
O PIB da construção civil
registrou crescimento de 8%
em 2008. O setor tem contribuído com o avanço do PIB,
atingindo 11,9% do total nacional, segundo estudo do
Departamento de Construção da Fiesp com a LCA Consultores. Os dados serão
apresentados no dia 30 a representantes do governo federal, na sede da Fiesp, durante o Construbusiness
(Congresso Brasileiro da
Construção).
com JOANA CUNHA e DENYSE GODOY
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