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Após forte oscilação, Bolsa fecha em alta de 0,8%
Dados dos EUA desagradam, e NY cai 1,1%; dólar vai a R$ 1,867
DA REPORTAGEM LOCAL
Os pregões de ontem foram
marcados por muito sobe e desce. A BM&FBovespa alternou
momentos de alta e de baixa e
acabou por se sair melhor que
seus pares internacionais, ao
registrar valorização de 0,80%.
Foi a apresentação de dados
econômicos mais fracos que as
projeções nos Estados Unidos
que esfriou o dia, que prometia
ser de recuperação.
A BM&FBovespa chegou a
subir 1,5% na primeira hora de
operações. Com a deterioração
do humor no mercado internacional, passou para o vermelho
e marcou perdas de 0,81% na
mínima do dia. A recuperação
veio apenas nos últimos momentos do pregão.
Wall Street ensaiou uma melhora, mas não conseguiu escapar da baixa. O índice Dow Jones registrou recuo de 1,13% e a
Nasdaq caiu 1,91%.
O que desagradou aos investidores foram os pedidos de seguro-desemprego nos EUA,
acima das projeções, e as encomendas de bens duráveis no
país em dezembro, que foram
menos intensas que o esperado
pelos analistas. Esses números
reacenderam os temores de
que a retomada da maior economia do mundo seja mais lenta que o desejado.
O mercado europeu também
reagiu com pessimismo. A Bolsa de Londres sofreu perdas de
1,37%, enquanto Frankfurt teve recuo de 1,82%.
Segundo operadores de corretoras, foram os investidores
locais que foram às compras e
salvaram o dia. A saída dos estrangeiros desde a semana passada tem sido bastante punitiva
para a Bolsa doméstica.
O balanço das operações feitas com capital externo na Bolsa está negativo em R$ 1,68 bilhão neste mês, até o dia 26. Isso significa que os estrangeiros
mais têm vendido que comprado ações brasileiras.
Apesar da fraqueza do petróleo, que fechou a US$ 73,64 em
Nova York, com leve baixa de
0,04%, as ações da Petrobras
reagiram e definiram o rumo da
Bolsa. O papel preferencial da
Petrobras terminou o pregão
com alta de 1,46%.
O câmbio acompanhou as oscilações vivenciadas no mercado acionário. O dólar foi negociado, no piso e no teto de ontem, entre R$ 1,845 e R$ 1,878.
No fim, encerrou cotado a R$
1,867, com apreciação de
0,43%. No mês, o dólar alcança
expressiva valorização de 7,11%
em relação ao real.
(FABRICIO VIEIRA)
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