São Paulo, domingo, 29 de fevereiro de 2004

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PAINEL S.A.

Montanha...
As vendas das linhas branca, portáteis e imagem e som tiveram um crescimento de mais de 40% sobre janeiro do ano anterior, mas apresentaram uma queda em torno de 15% sobre dezembro, segundo a Eletros (associação de fabricantes).

...russa
Segundo Paulo Saab, presidente da Eletros, os números de janeiro de 2003, porém, foram abaixo da média sazonal do setor, o que obriga a entidade a esperar os dados de fevereiro e março para desenhar um diagnóstico da tendência do setor.

Lei ambígua
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) admite rever a lei que regula os planos de saúde. "A ANS reconhece que a lei é ambígua", afirma Reynaldo Brandt, presidente da ANAHP (associação dos hospitais), que se reuniu na semana passada, em Brasília, com Fausto Pereira dos Santos, presidente da ANS.

Fórum global
Juan Quirós, presidente da Apex do Brasil, participa na quinta do "Conselho de Políticas de Globalização de Negócios", em Miami. O evento terá a participação de líderes governamentais e de mais de 50 CEOs de empresas de 12 países.

Segundo tempo
A CNI divulga nesta semana documento no qual informará que a reunião da Alca em Puebla, que foi suspensa, continuará em Buenos Aires em março.

Lançamento
A Telemar e a Oi lançam amanhã o Velox Wi-Fi, primeiro serviço pré-pago de acesso à internet sem fio em alta velocidade do Brasil. O serviço poderá ser acessado em 120 pontos do país.

Supersafra
A vinícola Salton vai colher 18 milhões de quilos de uva, que devem gerar 14 milhões de litros de vinho. A safra de 2004 está sendo comparada à de 1999, a melhor do século passado.

De olhos abertos
A Montblanc voltou há seis meses ao segmento de óculos. A linha já responde por 5% do faturamento da empresa no país.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Financiamento de campanha

O financiamento público das campanhas políticas não consegue evitar a corrupção eleitoral, segundo Eduardo Andrade, professor de economia do Ibmec São Paulo. Mais importante do que isso seria a atuação mais eficiente do legislador e uma punição rigorosa dos envolvidos em casos de desvios. Outra idéia defendida pelo economista é a taxação progressiva sobre gastos de campanha. Assim, os candidatos que gastarem mais terão que pagar mais impostos, o que geraria recursos para serem utilizados em outras áreas. A má fiscalização das campanhas é que garante os desvios, mesmo com o financiamento público. "É saudável a competição pela busca de recursos privados, desde que se estabeleçam normas para quem os obtêm", diz.



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