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AVIAÇÃO 2
Agência estuda medidas que podem ajudar nova empresa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Medidas em estudo pela
Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil) para estimular
a concorrência podem beneficiar a entrada no mercado
da nova empresa criada pela
JetBlue -e ajudar a romper
o duopólio TAM e Gol, que
dominam quase 90% dos
vôos domésticos do país.
Segundo o diretor da Anac,
Alexandre de Barros, devem
ser colocadas em consulta
pública nos próximos meses
uma proposta para liberar
slots em Congonhas (hoje essas "vagas" para pouso e decolagem estão saturadas) e
outra para exigir maior regularidade nos vôos (e revogar
concessões "de gaveta", que
seriam mantidas por empresas para limitar a concorrência em rotas rentáveis).
"Estamos estudando uma
fórmula para alocar slots em
Congonhas para não impedir
a concorrência. Seria um
modelo com renovação periódica", disse Barros. A fórmula também visaria permitir a entrada de novas empresas naquele aeroporto.
A segunda medida trata do
endurecimento nas exigências de regularidade na operação. Hoje é exigida a realização de 75% dos vôos programados a cada três meses.
Em dezembro a Anac cogitava limitar os cancelamentos
a um teto de 10% dos vôos
programados no mês. Ontem, Barros disse que a Anac
trabalha com o patamar de
80% a 85% de regularidade.
A Anac também confirmou que o prazo para a emissão do Cheta (Certificado de
Habilitação de Empresa de
Transporte Aéreo) da nova
empresa da JetBlue deve tardar cerca de seis meses. A
malha aérea pretendida não
é exigida pela Anac, mas a
agência afirmou que rotas só
serão exclusivas se não houver interesse de outras empresas do setor. A JetBlue
anunciou que pretende explorar novas rotas no país.
Ainda não há definição sobre medidas propostas anteriormente pela Anac, como o
aumento na tarifação para
desafogar as operações em
Guarulhos (SP), ou a implantação de um sistema de "milhas" para passageiros vítimas de atrasos.
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