São Paulo, sábado, 29 de abril de 2006 |
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CONFLITO INTERNO Presidente nega disputa entre BC e Mantega, mas diz que ele irá dirimir divergências e que todos devem se "enquadrar" Lula afirma que vai resolver "divergências"
MARCELO SALINAS ATRITO - "Não há disputa entre
Guido Mantega e Banco Central.
Se há divergência de alguém com
alguém, será dirimida pelo presidente da República. Nem o Banco
Central está lá para divergir do
Guido nem o Guido está lá para
divergir do Banco Central. Estão
lá para trabalhar e dar resultados
para a sociedade brasileira." GOVERNO - "Às vezes uma divergência política aparece na imprensa como se fosse uma guerra.
Graças a Deus somos um país em
que podemos ter pontos de vista
diferentes. É a sétima queda de juros consecutiva, os juros vão continuar caindo, a situação econômica está sólida, o país está crescendo, o salário está aumentando.
É isso que interessa para o povo
brasileiro, que está comprando
mais e comendo mais." VARIG - "Tenho dito que o governo não vai colocar dinheiro
público. O que poderemos fazer é
financiar a salvação da Varig desde que ela cumpra seu papel. A
Varig, assim como outras empresas do país, viraram uma espécie
de paixão nacional. Mas essas coisas você não trata com o coração,
mas com a racionalidade de uma
empresa privada que tem problemas e que precisa encontrar soluções segundo as leis de mercado." TRANQÜILIDADE - "Não quero
que o país tenha problema neste
mar de tranqüilidade que vivemos. Há uma situação privilegiada no país, que entrou numa rota
de crescimento de longo prazo. A
inflação estará controlada. Neste
ano, 90% dos acordos salariais foram feitos acima da inflação." MORALES - "Pretendo conversar
com o presidente Evo Morales.
Ele acabou de ser eleito e tem um
governo muito novo. Ainda há
muita coisa para acontecer na Bolívia, que vive uma situação de pobreza muito grande e é justo que o
presidente defenda os interesses
de melhorar a qualidade de vida
de seu povo. Pode estar certo de
que resolveremos as divergências.
Ele foi eleito, um índio que chegou ao poder é extraordinário." |
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