DA FOLHA ONLINE

A Parmalat se prepara para normalizar a produção nas unidades instaladas no país. O próximo passo desse processo de reestruturação é reativar a fábrica de Santa Helena, em Goiás, parada desde fevereiro deste ano.
Segundo o presidente da companhia, Nelson Bastos, a unidade de Santa Helena deverá ser reativada até o final do próximo mês. "Fechamos contratos de exportação de leite em pó com países da União Européia que permitirão reativar a fábrica", disse.
Além do leite em pó para exportação, a unidade de Santa Helena também deverá produzir creme de leite, que será destinado para o mercado interno.
Bastos -que assumiu a presidência da Parmalat em 15 de abril- também negocia com os produtores rurais a retomada e normalização do abastecimento de leite.
Segundo ele, o fornecimento de leite já está dentro dos parâmetros considerados normais nas unidades de Garanhuns (PE) e Ouro Preto D'Oeste (RO).
O maior problema de abastecimento está concentrado em Carazinho (RS), que já chegou a captar 1,2 milhão de litros de leite por dia. Hoje, a fábrica recebe cerca de 350 mil litros diários.
No entanto, Bastos disse que a captação de leite deverá aumentar gradualmente até o final do ano. A Parmalat, que antes da crise tinha uma captação diária de 2,3 milhões de litros de leite, fechará maio com uma captação de 750 mil litros de leite por dia.


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