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Justiça proíbe WorldCom de destruir provas
DA REDAÇÃO
Um juiz federal dos EUA proibiu ontem os funcionários da
WorldCom de destruir arquivos e
documentos da empresa de telecomunicações. A ordem judicial
atende a um pedido da SEC (Securities and Exchange Commission, órgão federal que fiscaliza o
mercado acionário).
A medida foi tomada para evitar
que ocorra algo parecido com o
que aconteceu no caso Enron, a
empresa energética que quebrou
em dezembro passado e detonou
a série de escândalos contábeis
nos EUA. A Arthur Andersen, auditoria da Enron, foi condenada
por obstrução de Justiça porque
seus auditores destruíram documentos da energética, prejudicando o trabalho dos promotores
que investigam o colapso da companhia.
Na última terça-feira, a WorldCom informou que uma auditoria interna revelou que US$ 3,8 bilhões em despesas foram irregularmente lançados como investimentos, inflando, assim, os resultados em cinco trimestres.
O juiz Jed Rakoff também determinou que atuais e antigos diretores da WorldCom, a dona da Embratel, estão impedidos de receber
pagamentos e comissões acima
de US$ 100 mil. Um fiscal será nomeado para assegurar o cumprimento das determinações.
Ontem a WorldCom iniciou a
demissão de 17 mil funcionários,
mais de 20% de seu pessoal nos
EUA. A empresa também se esforça para rolar suas dívidas e evitar uma concordata, que, para
muitos, parece inevitável. Os Estados com mais cortes são a Virgínia (1.300) e o Texas (1.000).
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