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São Paulo, domingo, 29 de junho de 2003

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Na contramão, papel e siderurgia investem

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de a economia estar retraída, algumas indústrias dos setores siderúrgicos e de papel e celulose vão investir no país. Um grupo de fabricantes de papel e celulose anunciou ao governo que tem plano de investir US$ 14,4 bilhões entre 2003 e 2012.
O objetivo do investimento é aumentar a área de reflorestamento no país, a produção e a exportação de papel e celulose. "Vamos apresentar o programa ao presidente Lula", afirma Boris Tabacof, presidente do conselho deliberativo da Bracelpa, que reúne os fabricantes do setor. Os empresários, diz, têm condições de bancar 30% dos investimentos. O governo deve financiar o restante.
Com os investimentos, a área de florestas passaria de 1,4 milhão de hectares para 2,4 milhões de hectares. A produção de celulose, de 8 milhões de toneladas para 14 milhões de toneladas por ano. As exportações de celulose, de 3,7 milhões de toneladas para 7 milhões de toneladas por ano. A produção de papel aumentaria de 7,5 milhões de toneladas para 12 milhões de toneladas anuais.
A Veracel Celulose -joint venture entre a Aracruz Celulose e a Stora Enso- anunciou investimentos de US$ 1,25 bilhão para construir uma nova fábrica na Bahia. O grupo já desembolsou US$ 300 milhões em infra-estrutura e desenvolvimento de área florestal. Os outros U$ 950 milhões serão investidos a partir do segundo semestre deste ano até 2005.
A siderúrgica européia Arcelor anunciou que pretende investir US$ 1,4 bilhão no país. O investimento da Arcelor começa na Vega Sul, que vai produzir e exportar peças para carros, que receberá US$ 400 milhões. O grupo pretende aplicar US$ 1 bilhão na CST a partir de 2006. (FF)


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