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Economia dos EUA esfria no 2º trimestre
PIB registra expansão anualizada de 2,5%, ante 5,6% nos primeiros três meses do ano
Consumo das famílias, que corresponde a dois terços da produção norte-americana, cresce menos e ajuda a frear a expansão do país
DA REDAÇÃO
A economia dos Estados Unidos registrou desaceleração no
segundo trimestre, de acordo
com dados de expansão do PIB
(Produto Interno Bruto) do
país divulgados ontem.
O país cresceu 2,5% de abril a
junho, na taxa anualizada, ante
5,6% no primeiro trimestre e
abaixo da previsão de 3% dos
analistas.
A taxa anualizada significa
que, se nos três trimestres seguintes a expansão fosse igual à
registrada no período em questão, esse seria o crescimento ao
final dos 12 meses.
A expansão mais fraca foi
causada pela redução do consumo das famílias, que responde
por cerca de dois terços do PIB
dos EUA, de acordo com o Departamento de Comércio.
O consumo subiu 2,5% de
abril a junho, ante expansão de
4,8% no trimestre anterior. As
exportações, investimentos em
imóveis e gastos do governo
também desaceleraram.
O índice de preços de consumo pessoal, excluídos gastos
com alimentos e energia, subiu
2,9% na taxa anualizada, ante
2,1% no trimestre anterior.
Apesar do desaquecimento e
da alta dos preços, os dados foram bem recebidos pelo mercado, já que o crescimento menor
pode levar o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) a deixar de aumentar as taxas de juros do país
(leia texto abaixo).
Os juros menores nos EUA
beneficiam países como o Brasil, já que, quando os investimentos lá, mais seguros, têm
rendimentos mais atrativos,
tendem a atrair capital que está
em países emergentes.
Por outro lado, o consumo
menor nos EUA pode fazer com
que a demanda por bens exportados pelo Brasil caia.
Com agências internacionais
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