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PF mira lavagem de dinheiro via Uruguai
Organização criminosa, composta por seis células de doleiros, movimentava US$ 500 mil por mês
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Federal realizou
ontem uma operação em três
Estados para cumprir 29 mandados de prisão e 28 de busca e
apreensão contra uma organização criminosa que atuava no
Brasil e no Uruguai na evasão
de divisas para lavagem de dinheiro, segundo o Ministério
Público Federal.
A quadrilha movimentava
cerca de US$ 500 mil por mês e
era composta por seis células
de doleiros. O principal investigado é o uruguaio Ricardo José
Fontana Allende, que, em interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, aparece
como chefe da organização.
Allende agia, de acordo com
as investigações, no Uruguai,
mas possuía visto de permanência no Brasil. A sua operadora de turismo, Expo Brasil
Passagens e Turismo, camuflava atividades ilegais de câmbio
e remessa de dinheiro para o
exterior.
Um esquema adicional da
quadrilha era o de utilizar importadoras de trigo para simular ou superfaturar compras da
mercadoria e, assim, mandar
para o Uruguai recursos que
depois eram enviados a outros
países. Daí o nome da operação
da PF, Harina, que significa farinha em espanhol.
Nessa frente de atuação, os
principais investigados são o
também uruguaio Federico
Hernan Las Heras e o doleiro
Gustavo Alfredo Orsi, o "Junior". Las Heras é ligado às empresas brasileiras Afil Importação e Comércio e Trigomax.
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