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São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 2003

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Para comércio de SP, ainda é cedo para falar em retomada de vendas

DA REPORTAGEM LOCAL

Se depender das previsões dos lojistas, a volta dos investimentos e a retomada da economia ainda vão demorar.
"O final de ano sempre resulta num movimento maior para o comércio. Não será diferente neste ano. Um setor ou outro sempre deve puxar as vendas. Mas não dá para falar em retomada, pois a situação desemprego elevado e renda em queda não muda de uma hora para outra", afirma Oiram Corrêa, economista da Fecomercio SP.
De janeiro a agosto, o faturamento real do comércio na região metropolitana de São Paulo caiu 0,05% na comparação com igual período do ano passado. Considerando só o mês de agosto, a queda foi de 4,93%.
Nenhum dos cinco grupos pesquisados pela federação registrou aumento no faturamento. As maiores quedas foram verificadas nas concessionárias de veículos (23,86%), nas lojas de materiais de construção (19,17%) e de vestuário, tecidos e calçados (7,51%).
"As pessoas ainda não se sentem seguras para comprar e investir. Por isso, achamos que o país só vai começar a viver um período de retomada mesmo a partir do segundo trimestre do ano que vem", afirma Corrêa.

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