|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BARRIL DE PÓLVORA
Petróleo volta a bater recorde e fecha a US$ 49,9
DA REDAÇÃO
O petróleo voltou a quebrar recordes ontem em Nova York e em
Londres, apesar do anúncio da
Arábia Saudita de que irá elevar a
produção diária de 9,5 milhões de
bpd (barris por dia) para 11 milhões de bpd, o equivalente a mais
de 5% da produção mundial.
Os contratos futuros encerraram o dia em Nova York a US$
49,90, alta de 0,52% em relação ao
recorde do dia anterior. Foi a décima sessão consecutiva de alta.
Nos negócios eletrônicos pela
manhã, o barril para entrega em
novembro chegou a ser negociado a US$ 50,47, valor também recorde. Apenas nas operações após
o fechamento da Bolsa, anteontem à noite, o preço superara o nível de US$ 50.
Em Londres, o barril do tipo
Brent ganhou 1,13%, para fechar
no recorde de US$ 46,45.
Analistas têm atribuído o aumento do petróleo, que já subiu
53% em Nova York apenas neste
ano, a uma série de fatores, estruturais e conjunturais. No primeiro grupo está a crescente demanda mundial pelo petróleo.
Entre as causas imediatas estão
a tensão no Iraque e na Nigéria, a
crise da petrolífera russa Yukos e
os furacões que prejudicam as
operações no golfo do México.
Texto Anterior: Explosão mundial: Combustível aumenta 26% nos EUA neste ano Próximo Texto: Opinião econômica - Paulo Rabello de Castro: O Real e a realidade Índice
|