DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O serviço anunciado ontem pelo governo é uma versão mais econômica e mais atrativa para o usuário de planos que já são oferecidos hoje por algumas teles. "Hoje não há ninguém oferecendo esse tipo de plano por R$ 19,90", disse Roberto Pinto Martins, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações.
Em julho do ano passado, a Telefônica, concessionária que atua no Estado de São Paulo, começou a oferecer as linhas econômicas. Em março deste ano, o serviço foi modificado e assumiu as seguintes características: habilitação de R$ 88, divididos em dez parcelas de R$ 8,80; assinatura de R$ 28,70 e franquia de 50 pulsos locais por mês. Para fazer ligações para celulares e de longa distância, é preciso comprar um cartão. O serviço tem cerca de 2 milhões de usuários.
A Brasil Telecom, operadora de telefonia fixa das regiões Sul, Centro-Oeste e dos Estados de Tocantins, Acre e Rondônia, também oferece um serviço semelhante. No plano híbrido (pós-pago e pré-pago), a concessionária cobra R$ 25,58 pela habilitação e R$ 24,04 pela assinatura, que dá direito a 60 pulsos locais. Para fazer ligações de longa distância e celulares, também é necessário possuir um cartão. Essa modalidade conta com aproximadamente 556 mil usuários. A concessionária tem também um plano de telefonia fixa que é apenas pré-pago. Esse plano tem 314,4 mil usuários.
As teles fixas começaram a oferecer planos pré-pagos no ano passado, a fim de tentar conter o avanço dos celulares pré-pagos em seu mercado e conter a inadimplência.


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