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EFEITO EXTERNO
Medida afeta Bolsas, câmbio e commodities
DO "FINANCIAL TIMES"
O movimento do Banco Central
chinês de elevar sua taxa de juros
afetou os preços internacionais
das commodities, as Bolsas e as
taxas internacionais de câmbio
por todo o mundo.
A reação dos investidores à mudança indica a importância que a
China passou a ter internacionalmente. Seu rápido crescimento
econômico a tornou uma fonte de
demanda para vários produtos.
Os preços dos metais e do petróleo caíram. O mercado de títulos
reagiu nervosamente com os títulos de curto prazo, que caíram
0,15 pontos percentuais. O dólar,
inicialmente, subiu com a perspectiva dos investidores de que a
medida levará a uma menor demanda por commodities, mas depois caiu novamente.
O índice de preços ao consumidor na China subiu para 5,2% em
setembro, bem acima da taxa de
juros. Mas economistas disseram
que o BC deve indicar aos consumidores que a rentabilidade continuará a subir, se a taxa de inflação persistir alta.
O momento da decisão, para
analistas, foi uma surpresa, apesar de sentirem a mudança iminente. Muitos disseram esperar
novas elevações pela frente. "Está
muito claro que eles irão elevar a
taxa em mais 25 pontos base nos
próximos seis meses", disse Qu
Hongbin, economista sênior do
HSBC na China.
Para Jonathan Anderson, economista-chefe do UBS na Ásia, no
entanto, a medida não indica um
movimento de contração no crédito. "Eles estão iniciando um
processo de elevação dos juros só
para dar um sinal aos bancos e
correntistas.
EUA
O Departamento de Tesouro
dos EUA disse que o aumento foi
consistente com um movimento
para tornar o câmbio flexível. O
subsecretário do Tesouro, John
Taylor, disse que "isto é parte de
uma série de mudanças para reduzir as pressões inflacionárias na
China [...] A intenção da elevação
é consolidar os resultados macroeconômicos obtidos".
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