São Paulo, domingo, 29 de outubro de 2006

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Outro lado

Chefe da PF nega acusação; Bastos vai investigar

NA ITÁLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dizendo-se indignado com as acusações de Mario Bernardini, o diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, afirmou não conhecer o araponga João Álvaro de Almeida.
"É uma acusação ridícula e leviana. Só posso pensar nisso como uma espécie de vingança contra a Polícia Federal por meio da minha pessoa. Tudo isso começou depois que a investigação da Operação Chacal [de 2004, que teve como alvo a empresa Kroll e o banqueiro Daniel Dantas, principalmente] revelou a existência de uma rede de intensa atividade clandestina de arapongagem industrial", declarou.
Por meio de sua assessoria, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que, ao tomar conhecimento, pela mídia, de que teria sido vítima de suposto grampo, determinou à PF abertura de inquérito para apurar sua procedência e eventuais responsáveis. As autoridades aguardam agora o envio, pelos investigadores italianos, de cópias dos depoimentos de Bernardini.
Almeida disse que foi apresentado a Bernardini por Angelo Jannone, mas negou que sua aproximação com a tele tenha sido obra de Lacerda. "Estive com esse homem [Bernardini] umas duas vezes no início de 2005." Disse ainda que prestava serviços regulares a empresa de análise de risco e controle de fraudes com cartões.
O ministro Luiz Fernando Furlan não quis comentar o caso.


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