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Petróleo é maior risco, diz americano
DA REPORTAGEM LOCAL
A economia vai crescer menos
em 2005 e o governo brasileiro deve ficar de olho nos preços internacionais do petróleo. A opinião é
do economista Edwin Truman,
especialista em finanças mundiais
e inflação do IIE (Instituto Internacional de Economia).
"A expansão brasileira será menor porque o país vai acompanhar a tendência de desaceleração
observada em todo o mundo",
prevê Truman. "O maior risco externo à economia brasileira é uma
nova oscilação brusca do petróleo. Isso acabaria pressionando
ainda mais os preços dos combustíveis, e o repique inflacionário seria certo", afirmou.
Ex-secretário-adjunto do Tesouro americano na segunda gestão de Bill Clinton, Truman foi
um dos principais defensores da
ajuda do FMI ao Brasil em 2001,
quando a desconfiança do mercado em relação ao resultado das
eleições presidenciais secou a entrada de capital estrangeiro no
país. Queria, porém, que o então
candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, assinasse uma carta se
comprometendo a manter as diretrizes da política tucana.
Para o economista, em férias na
Flórida, o BC do Brasil age bem ao
ser cuidadoso em relação à política monetária, pois acredita ter sido ela a grande responsável pelo
crescimento da economia em
2004. "As metas brasileiras são
consistentes. Estou certo que o BC
trabalha com o melhor número
possível para a meta", avalia Truman. "Além disso, existem as
bandas de 2,5 pontos porcentuais." (JANAÍNA LEITE)
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